sábado, 11 de dezembro de 2010

Procurando o que já tivera encontrado. . . ( ParteIII )

E com o passar do tempo viu que tudo  o que tinha sofrido foi em vão, pois ele  nunca iria notá-la como ela queria.
Um belo dia, enquanto ela caminhava por uma das ruas de sua cidade esbarrou em um velho amigo que há tempos não encontrava. Foi tanta felicidade, tinha tanto o que conversar com ele,precisavam colocar o papo em dia, queria matar as saudades. Ela decidiu chamá-lo para ir até a sua casa, onde ficaram por horas conversando sem que sentissem o tempo passar. Seu amigo ao perceber o quanto a tinha deixado feliz pelo encontro a fez prometer que não mais se distanciariam e assim aconteceu, quase todos os dias ela o visitava ou ele a visitava. Eles eram ótimos amigos, e ela estava mesmo precisando da amizade dele. . . 
Aos poucos ele foi percebendo que o que sentia por ela não era só amizade, era algo mais forte que o fazia querer a companhia dela o tempo todo. No entanto o que ela sentia era apenas uma amizade da qual era não queria mais viver sem, isso era o que ela achava. Ela tinha medo de estar  iludindo-o, pois estava começando a perceber a mudança de sentimento. Percebia na forma como ele a olhava, como acariciava seu rosto, como lhe abraçava, era um abraço firme, como beijava seu rosto querendo ir um pouco mais para o lado, mas ela não comentava nada com ele e nem ele com ela. 





Obs.: A história continua.. .  

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Procurando o que já tivera encontrado. . . ( ParteII )

Ela notava a presença dele aonde quer que fosse. Em meio a uma enorme multidão, por mais que ela não o visse sabia que ele estava por perto, e se deixasse seu coração lhe guiar o encontrava sem muita dificuldade. Parecia que existia um imã que lhe puxava para o encontro dele.
As esperanças dela começaram a sumir quando descobriu que existia alguém que chamava ele de meu. No dia em que soube sentiu o chão sumir de seus pés, uma dor que analgésico nenhum era capaz de aliviar. Desde esse dia era possível ver que todo o brilho que a rodeava tinha sumido. Para ela nada mais importava, não saia mais de asa por vontade própria, tentava isolar-se do mundo; todos a notavam diferente, mas ninguém sabia qual seria a razão de tamanha tristeza e nem ela queria falar qual era. . .
Passou-se algum tempo. . .
E então ela percebeu que nada adiantaria sentir pena de si mesma. Ela não podia continuar sofrendo com a perda de algo que nunca pertencera à ela. Resolveu, então, mudar de visual, agora queria ser notada não só por ele, mas por todos que um dia viram seu brilho ofuscado. De repente ela voltou a ser a garota que era e agora com um brilho ainda mais intenso.
Ela gosta de esbanjar sorrisos, embora não fossem verdadeiros, pois sabia que eles machucavam àqueles que adoravam vê-la triste pelos cantos. 






Obs .: A história ainda continua!