sábado, 29 de janeiro de 2011

Procurando o que já tivera encontrado. . . (Parte Final)

Ela agora tinha medo de se envolver de mais.
 Eles preferiam manter tudo em segredo, por um lado ela gostava­ - pois se não desse certo não teria ninguém perguntando por qual razão teria sido - e por outro não gostava - porque parecia que ele a queria esconder de alguém, embora eles frequentassem a casa um do outro descaradamente sempre dando um jeito de evitar os comentários maliciosos, que eram verdadeiros.
Ela tinha tanta de vontade de assumir a verdade para todos, chegou a questionar algumas vezes, mas ele sempre tinha uma espécie de argumento relevante que em algumas vezes para ela nada significava, mas ainda assim aceitava.
Desde que começaram a ficar passaram a se encontrar com menos frequência. Não saiam tanto como antes, quase não se visitavam mais. Ele sempre tinha outros compromissos que não eram com ela. Então ela começou a perceber minuciosamente os tais sinais aparecendo, e começou a se afastar aos poucos, vez ou outra ia visita-lo até o dia em que se afastou por completo dele. Se não fosse assim iria sofrer por mais um que resolveu brincar com os seus sentimentos. Ela tentou não sofrer, mas ainda assim sofreu. Tadinha teria um dia chegado a acreditar que daquela vez seria diferente, que a história não iria se repetir novamente, porém tudo não passara de mais uma ilusão, mais uma para a sua coleção! Por vezes ainda se pegou pensando em como tudo teria começado, ele nunca disfarçou quais suas intenções verdadeiras, ela é que preferia não querer entender e pensou: Como a história não iria se repetir se tudo começou igual às outras vezes?!
Não era a primeira vez que alguém tentava encantá-la para 
depois descarta-la como uma folha de papel riscada que não serve mais. Ela sinceramente já não aguentava mais a mesma história se repetindo sempre e essa seria a última vez que se repetiria. Desde então sempre que percebia que algum garoto a estava tentando enfeitiçar ela simplesmente dava um jeito de sumir da vida dele para que nunca mais a encontrasse. Hoje ela vive em algum lugar do mundo, sofrendo calada todas as mágoas as quais conseguiu sobreviver, embora ainda estejam bastante vivas. Reza pedindo para que algum dia elas cicatrizem-se, totalmente, sendo esquecidas no passado para, então, ela acreditar que a história jamais se repetirá novamente e que possa encontrar alguém que a faça muito feliz, tanto quanto ela já foi magoada. Deseja que esse alguém seja aquele por quem um dia ela desistiu de lutar, pois ainda guarda na memória as imagens daquele cara, mas já não sabe onde encontra-lo!




Fim!


Procurando o que já tivera encontrado (Parte IV)

    A amizade entre os dois se tornava a cada dia maior. Eram sábados inteiros assistindo filmes. Longas conversas que pareciam não ter fim. Passeios noturnos sem destino certo.
Ele se encantava cada vez mais por ela, mas tentava não demonstrar. No entanto, ela percebia e sentia-se culpada por achar que estava o iludindo porque ela acreditava que jamais teria coragem de ficar com o amigo. Eles se conheciam há alguns anos e tinha medo de estragar a amizade.
            Por mais que a garota não conseguisse admitir, já não conseguia ficar por muito tempo longe do amigo. Em uma tarde ao ligar insistentemente para o garoto começou a chama-lo de todos os palavrões que conhecia; então percebe que os sentimentos mudaram não só com ele, mas com ela também. Diante de tal descoberta começou a chorar sem nem mesmo saber a razão, trancada em seu quarto chorou desesperadamente como uma criança. Talvez chorasse por ter medo que ele ao vê-la também encantada a abandonasse e a deixasse sofrendo mais uma vez.
            Por algum tempo ficaram sem se encontrar. A menina queria pensar sobre esse novo sentimento que a estava atormentando.
            Em uma noite estava ela caminhando vagarosamente e distraída pensando nele e de repente ver um par de pernas que achava conhecer, levanta a cabeça lentamente para olhar o rosto da pessoa. Ao ver quem era abre um enorme e belo sorriso, então, corre ao encontro dos braços da outra, era ele. Conversaram por alguns instantes, ele estava um tanto apressado, diferente dela. Ao se despedirem em um abraço seus olhos se encararam, seus corações aceleraram e. . . Seus lábios se tocaram em um tímido beijo. Ambos não acreditavam no que acontecera. Aconteceu no mesmo lugar onde se encontraram da “primeira vez”.
            Quando chegou a sua casa ela deitou-se no quarto escuro olhando para o teto, pensando e rindo sem acreditar no que acabara de lhe acontecer.
            Dessa vez jurara para si mesma que não iria sofrer se não passasse daquilo, não correria atrás dele, não tentaria chamar sua atenção, não seria mais uma garota boba e ingénua. Tentaria prestar atenção em todos os sinais que demonstrasse.



terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Selos.:

Esse a Ingrid Busquet dedicou a todos que seguem o blog dela!
("E ali deixei meus pensamentos. . ."  http://www.ingridbusquet.com/2011/01/selos.html )















































Obrigada Ingrid!