segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Procurando o que já tivera encontrado. . .

A cada dia que passava ela ficava mais confusa não sabia o que realmente sentia.
Queria encontrar alguém que conseguisse compreendê-la, mas como? No fundo ela sabia que já tinha encontrado e sabia também que levaria muito tempo até poder conseguir conquistar essa pessoa.
Poder ficar ao lado dessa pessoa sempre parecia um sonho, talvez um sonho muito distante que nunca se realizaria. No entanto, ela simplesmente preferia continuar tentando fazer com que ele a notasse e agia naturalmente, ela sabia que se quisesse conquistá-lo precisaria ser ela mesma todo o tempo. Ela era sempre tão atrapalhada e quando o seu olhar o encontrava ficava ainda mais desajeitada.
Quando ela o via seu coração batia mais forte, suas mãos suavam, suas pernas ficavam tremulas, alguns até notavam um certo brilho em seu olhar. Ela fazia de tudo para que ninguém notasse tais sintomas nela e muitas vezes conseguia, só quem a conhecia muito bem notava!
Ele passava por ela e a achava engraçada pelo seu jeito desastrada de ser, sempre tropeçando nas próprias pernas. Ela conseguia chamar sua atenção sem fazer muito esforço.
Ele não era o tipo do cara lindo que todas as meninas ficam afim, mas ele tinha algo que ela não sabia descrever. Algo que mexia com ela de tal forma que quando estava ao seu lado o resto do mundo parecia  sumir, era como se só existissem eles dois. Ele tinha um sorriso que ninguém mais tinha, uma simpatia incomparável, não era possível existir alguém naquele mundo capaz de odiá-lo.
Ela tinha tanto medo do que pudesse significar tudo aquilo que sentia em relação a ele. Tinha medo de sofrer por alguém sobre o qual não sabia quase nada.





Obs.:A história continua!

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Sentimentos confusos!


Ela não sabia exatamente o que estava sentindo. Sabia somente que não estava disposta à esbanjar sorrisos como era de seu costume, mas também não queria que ninguém a notasse diferente dos outros dias.
Ela sorria sem querer.Conversava sem vontade, mas por educação. Fazia gracinhas para disfarçar o que sentia. 
Ela queria conseguir expressar tudo aquilo que estava sentido naquele momento,no entanto não conseguia. Não sabia como. Sentia um enorme aperto no coração como se algo de ruim estivesse prestes a acontecer, como se alguém estivesse apertando o seu coração nas mãos. Queria conversar com alguém, mas com quem? Quem estaria disposto à escutá-la ? A única pessoa que ela sabia que se importava com ela e que seria capaz de escutá-la sempre encontrava-se à quilômetros de distância e sabia que não poderia ver essa pessoa tão logo! Como ela queria encontrar com essa pessoa para, então, poder estar em seus braços e chorar. Chorar desesperadamente a fim de conseguir acalmar seu coração e conseguir dizer tudo o que está sentido. A tal pessoa á quilômetros de distância nem sabia o quanto ela estava precisando de seu ombro amigo. Ela estava se sentindo a pessoa mais solitária do mundo. Embora estivesse rodeada de pessoas ela estava sozinha. Procurava alguém com quem  pudesse conversar, mas todos que encontrava começava a falar de assuntos que não lhe interessava naquele momento e ficava ouvindo sem prestar atenção. Como ela queria estar distante dali em outro lugar sabia que estaria com um ânimo melhor!
Entretanto algo no lugar mais profundo dentro dela a fazia aparentar o inverso do que ela sentia. Ela sabia que enquanto muitos queriam vê-la triste outros não se sentiam bem com ela naquele estado, pois acabavam sofrendo com ela. Era por causa dessas pessoas que procurava fingir alguns sorrisos, não queria outras pessoas além dela triste. Pensava sempre no que os outros sentiam ou pensavam e acabava esquecendo de si!